sábado, 27 de dezembro de 2014

Edward Mordrake: O Homem da Face Demoníaca




Provavelmente ao observar a foto ao lado você deve ter pensado: "deve ser uma montagem barata de Photoshop", não é mesmo?
Mas acredite, a foto é real e este cara realmente existiu. Seu nome? Edward Mordrake, e é sobre Edward e sua face demoníaca que falarei hoje.




Todo ano, milhares de pessoas nascem com alguma deformidade, causadas às vezes pelo uso de drogas da mãe durante a gravidez, por algum medicamento que possa causar alguma deformidade ou simplesmente por algum problema genético que possa vir a causar algum problema durante a gestação.

Muitos são os casos de Gêmeos Siameses pelo mundo, mas, na maioria dos casos os bebês não sobrevivem por muito tempo exceto nos casos onde há quase que uma separação total dos corpos onde até dependendo da situação é possível fazer uma cirurgia para separar os gêmeos.

No caso de Edward, não foi apenas um pobre infeliz com uma triste anomalia, havia algo a mais.

Na face flácida e desfigurada em sua nuca existia algo sombrio e assustador, algo que deixava atordoado todos que a observavam, algo que o próprio Edward classificava como sendo “Demoníaco”.

Edward era herdeiro de um importante título de nobreza na Inglaterra ao qual nunca reclamou, tirando sua face na nuca podia ser considerado um homem belo e era um músico talentosíssimo e brilhante fidalgo, tinha tudo para ter uma vida feliz, mas em sua nuca carregava a tristeza de sua vida, Edward possuía outra face em sua nuca, uma face que todos, inclusive ele próprio diziam ser desfigurada e “do mal”. Era algo absurdamente anormal que não comia, mas podia grotescamente rir e chorar.

Alguns relatos afirmavam que olhar a face diretamente era extremamente desconfortável, as pessoas diziam que os olhos da face expressavam inteligência e raiva e seguiam as pessoas lentamente como se estivesse estudando aqueles que visualizavam. Outros relatos apontavam para uma espécie de sorriso sarcástico que lentamente se formava na desfigurada face como se quisesse demonstrar um ódio oculto. Era quase impossível observa-la por muito tempo.

Claro que Edward sofria muito com isso, em seu confinamento e solidão, afirmava ser impossível conviver com aquele “Demônio”, chegou a solicitar a todos os médicos que conseguiu a retirada da segunda face, mas seu pedido não poderia ser atendido, pois Edward morreria na cirurgia.

Alguns relatos sobre o demônio da nuca de Edward Mordrake são impressionantes. Ele afirmava que sua segunda face era o próprio Demônio, quando estava triste a face sorria e algumas vezes até gargalhava, à noite, rotineiramente, Edward era acordado na madrugada por sussurros da face deformada, eram palavrões e um choro enlouquecedor que tinham como objetivo afetar o pobre Edward.

O final da história foi trágico, Edward se matou aos 23 anos de idade, alguns afirmam que ele envenenou-se, já outros relatos afirmam que ele disparou um tiro bem entre os olhos da “Face demoníaca”.

Contudo em sua carta de despedida deixou bem claro:

“Peço que retirem esse demônio de meu corpo antes que me eternizem em terra, pois pretendo e solicito dormir a eternidade sem os lamentos do inferno”.

Seu pedido foi atendido pelos médicos Manvers e Treadwell que cuidavam do caso. Edward foi enterrado em uma cova de terra barata e sem qualquer tipo de lápide ou escultura também ao seu pedido.

Além disso, Tom Waits escreveu uma canção sobre Edward Mordrake intitulada Poor Edward.

Erling Wold também escreveu uma ópera intitulada “Mordrake”, que estreou em San Francisco em maio de 2008.

Boneco de cera feito por alguns artistas representando Edward Mordrake
Se você quiser saber mais sobre Edward Mordrake assista os episódios 4x3 - 4x4 de American Horror Story.

Mansão Winchester: A Casa Feita para os Espíritos

Mansão Winchester
Tudo começou quando em 1862, quando Sarah Pardee casou-se com o empresário William Wirt Winchester, filho do fabricante dos Rifles Winchester. William morreu em 1881, e um temor incontrolável tomou conta de Sarah. Barulhos ocorriam dias e noites seguidamente em sua casa.

Sarah então foi procurar ajuda em um centro espírita em Boston, para descobrir o que estava acontecendo, e a médium diz que seu marido estava rodeado dos espíritos de pessoas que foram mortas pelos Rifles Winchester. Assim, ela deveria construir quartos para que os espíritos de luz permanecessem na casa, proporcionado a paz para que os barulhos cessassem. Só que não adiantou muito e Sarah resolveu construir a casa até o fim de sua vida. Foram mais de 38 anos construindo corredores tortuosos, um labirinto de escadas e portas levando a lugar nenhum.

A construção toda foi feita sem planejamento, e eram os espíritos que a falavam como arquitetar a casa durante as invocações ocorridas no famoso quarto-azul. Como dinheiro não era problema, ela foi fazendo o que os espíritos lhe pediam sem pestanejar.

Assim, a Mansão Winchester foi construída em consideração aos fantasmas, com toda a arquitetura maluca feita tanto para os fantasmas desejados, que eram para ficar presos na mansão, quanto os indesejados, para não conseguirem entrar e atormentar Sarah.

NÚMEROS DA MANSÃO

Sarah construiu a mansão em estilo Queen Anne Vitoriano durante 38 anos, 24 horas por dia. A magnitude do que ela construiu é impressionante:

- 2,5 hectares de área paisagística
- 40 quartos (inicialmente tinha somente 8!)
- 47 lareiras
- 13 banheiros
- 52 clarabóias
- quase 10.000 janelas!
- 600 portas
- 3 elevadores
- 78.000 litros de tinta foram usados para pintar a mansão

Apenas a morte de Sarah em 1922, aos 85 anos, interrompeu a construção. O investimento feito na época foi de quase 5,5 milhões de dólares, que hoje é equivalente a 71 milhões de dólares.

QUARTO AZUL: O CÔMODO MAIS ASSOMBRADO

Dentre tantos cômodos que existem na mansão, um é especial: o quarto azul. Era neste quarto que Sarah conduzia as suas sessões espíritas particulares, portanto era onde os mortos eram invocados...

Enquanto Sarah era viva, só entrava no quarto azul quem era convidado por ela.


Neste quarto Sarah invocava os espíritos
Alguns creem que o quarto é uma passagem para os visitantes de outra dimensão.


ALGUMAS CURIOSIDADES:

Algumas das curiosidades planejadas por Sarah para os espíritos são:

- uma escada que acaba no teto;
- portas altas para fantasmas maiores e portas estreitas para fantasmas pequenos
- uma escadaria em ziguezague com sete desvios e quarenta e quatro degraus, onde chega-se ao topo subindo três metros.
- uma porta que se abre para um vão cuja queda corresponderia a dois andares.
- diversas passagens secretas.


RELATOS DOS FUNCIONÁRIOS

Shara Smith trabalha na casa, e a primeira vez que ficou sozinha entrou em um dos quartos fechados. “A porta se fechou atrás de mim e deu para sentir uma enorme pressão lá dentro, parecia que as paredes se aproximavam. Eu quis sair de lá o mais depressa possível.” Diz Shara.

Dois funcionários que trabalham hoje na casa, Jonh e Jack Sttubert, concordam que o quarto é uma passagem para o outro mundo. “Eu me virei, olhei para o corredor e vi um homem parado lá. Então ele desapareceu e eu desci para ver se havia alguém na casa, mas não havia ninguém lá. Nunca acreditei em espíritos, fantasmas ou qualquer coisa assim, mas agora eu acredito que aja uma coisa nesta casa.” Conta Jack.

Se você quiser ler estes relatos de funcionários, investigadores e visitantes é só clicar aqui


FILME E JOGO

Atualmente está sendo rodado um filme que vai contar a história da mansão pelo lendário estúdio britânico Hammer. Todos os detalhes você encontra aqui.

Capa do jogo "The Evil Within"
E o jogo de survival horror "The Evil Within" usou a Mansão Winchester como influência. O jogo está em produção pela Tango Gameworks e será publicado em 2014 pela Bethesda Softworks para Microsoft Windows, PlayStation 3, PlayStation 4, Xbox 360 e Xbox One.

Visite o site da Mansão, lá você irá saber mais sobre ela, é completo, um dos melhores e mais bem feitos que vi sobre lugares mal-assombrados, pena que está em inglês...

sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

Creepypasta: Jeff The Killer

Trecho de um jornal local :
TERRÍVEL ASSASSINO EM SÉRIE DESCONHECIDO AINDA ESTÁ A SOLTA.

Depois de semanas de assassinatos inexplicáveis, o assassino sinistro, ainda desconhecido, está com paradeiro desconhecido. Depois de poucas evidências encontradas, um jovem garoto diz ter sobrevivido a um dos ataques, e corajosamente contou sua história.

“Eu tive um pesadelo e acordei no meio da noite. Vi que por algum motivo, a janela estava aberta, mesmo que lembre de ter fechado antes de ir para a cama. Levantei-me e fechei-a mais uma vez. Depois disso, simplesmente rastejei pra debaixo de minhas cobertas e tentei voltar a dormir. Foi quando tive uma sensação estranha, como se alguém estivesse me observando. Olhei para cima, e quase pulei para fora da cama. Lá, em um pequeno raio de luz, iluminando entre as minhas cortinas, tinham um par de olhos. Não eram olhos normais. Eles eram escuros, ameaçadores e de um preto profundo e … simplesmente…planando lá, me aterrorizando. Foi quando vi a boca. Um sorriso, muito horrendo que fez todos os pelos do meu corpo ficarem em pé. A figura estava ali, me observando. Finalmente, depois do que pareceu uma eternidade, ele disse uma frase simples, mas disse de uma forma que só um homem fora de si falaria.

Ele disse ‘Vá dormir’. Deixei um grito escapar, e foi isso que fez ele vir até mim. Ele me apontou uma faca; direto no meu coração; E pulou para cima da minha cama. Eu lutei com ele, chutei, soquei, rolei pela cama, tentando tira-lo de cima de mim. Isso foi quando meu pai entrou no quarto. O homem jogou a faca, diretamente no ombro de meu pai. O homem provavelmente acabaria com ele, se um dos vizinhos não tivesse chamado a policia.

Eles estacionaram na frente da minha casa, e correram para a porta. O homem deu a volta e correu escadas a baixo para a entrada. Ouvi um barulho de vidro quebrando. Quando sai do meu quarto, vi que janela do fundo da minha casa estava quebrada. Olhei pra fora, e vi ele correndo já longe. Posso dizer uma coisa, nunca vou esquecer o rosto dele. Aqueles olhos malditos, frios e o sorriso psicótico. Isso nunca vai sair da minha cabeça.”

Jeff e sua família acabaram de se mudar para uma nova vizinhança. Seu pai ganhou uma promoção no trabalho, e eles achavam que seria melhor viver em uma dessas vizinhanças ‘requintadas’. Jeff e seu irmão Liu não podiam reclamar, uma casa nova e melhor. O que não tinha pra amar? Enquanto eles desempacotavam as coisas, uma vizinha foi conhecê-los.
“Oi” ela disse, “Eu sou Bárbara, moro do outro lado da rua. Bem, eu só queria me apresentar pra vocês e meu filho também.” Ela se virou e chamou seu filho. “Billy, esses são os nossos novos vizinhos.” Billy disse “oi”, e correu de voltas para o pátio da casa onde voltou a brincar.
“Bem,” disse a mãe de Jeff, “Eu sou Margaret, esse é meu marido Peter, e meus dois filhos, Jeff e Liu.” Se conhecendo, Bárbara logo os convidou para o aniversário de seu filho. Jeff e Liu estavam prontos para rejeitar, quando a mãe deles disse que adorariam comparecer. Então quando eles terminaram de desempacotar as coisas, Jeff foi até sua mãe.

“Mãe, por que você aceitaria um convite de uma festinha? Não sei se você não notou, mas eu não sou mais uma criancinha.”
“Jeff, nós acabamos de nos mudar pra cá; devíamos mostrar que queremos passar um tempo com nossos vizinhos. Agora, vamos à festa, e ponto final.” Jeff começou a falar, mas parou logo em seguida, sabendo que não poderia fazer nada a respeito. Quando sua mãe dizia alguma coisa, era aquilo e fim de papo. Ele andou até seu novo quarto e desmoronou na cama. Sentou ali e ficou olhando para o teto quando, de repente, ele sentiu algo estranho. Não como uma dor, mas um sentimento estranho. Ele ignorou aquilo como apenas um sentimento qualquer, ouviu a mãe chamá-lo de baixo para pegar suas coisas e desceu.

No outro dia, Jeff desceu as escadas para tomar café da manhã e ir para escola. Quando se sentou para comer, teve o mesmo sentimento estranho do dia anterior. Só que agora mais forte. Ele teve uma pequena dor, como um puxão, mas ignorou mais uma vez. Assim que ele e o irmão terminaram o café, andaram para o ponto de ônibus. Sentaram-se lá, esperando o ônibus. Então, do nada, um garoto de skate pulou por cima deles, por apenas uns centímetros de suas cabeças. Os dois deram um salto, surpresos. “Mas que porra é essa?”
A criança deu a volta foi até eles. Ele deu um pisão na ponta do skate, e pegou com a mão. O garoto parecia ter uns 12 anos; um ano mais novo que Jeff, vestia uma camiseta da Aeropostale e um jeans azul rasgado.

“Ora, ora, ora. Parece que temos carne nova no pedaço.” De repente, mais duas outras crianças apareceram. Um era super magro, e outro era enorme. “Bem, já que vocês são novos aqui, gostaríamos de nos apresentar; Aquele ali é o Keith” Jeff e Liu olharam para o magrinho. Ele tinha uma cara de paradão, que daria pra você um braço esquerdo se precisasse. “E o outro é o Troy” Eles olharam para o gordo. Era um rolha de poço. Aquela criança não devia ter se exercitado desde que começou a engatinhar.
“E eu,” disse o garoto do skate ” sou Randy. Agora, deixe-me explicar; para todas as crianças nesse bairro há um preço pequeno para a passagem de ônibus, se é que você me entende.” Liu se levantou, pronto pra socar o garoto até que se virasse do avesso, quando um dos amigos de Randy puxou uma faca e apontou pra ele “Tsc, tsc, tsc, eu pensei que vocês seriam mais cooperativos, mas parece que vamos precisar fazer do jeito mais difícil.” O garoto foi até Liu, e tirou a carteira do bolso dele. Jeff teve aquele sentimento de novo. Agora estava realmente forte, uma sensação de queimação. Jeff se levantou, mas Liu pediu para que se sentasse de novo. Ele ignorou e andou em direção do garoto.
“Ouça aqui, seu punkzinho, devolva a carteira do meu irmão ou…” Randy colocou a carteira no próprio bolso, e tirou sua faca.
“Ah, e o que você vai fazer?” Assim que ele terminou a frase, Jeff socou o garoto no nariz. Quando Randy tentou tocar o rosto, Jeff segurou seu pulso e o quebrou. Randy gritou e Jeff pegou a faca de sua mão. Troy e Keith correram para pegar Jeff, mas ele era muito rápido. Ele jogou Randy no chão. Keith tentou atacá-lo, mas Jeff se abaixou e apunhalou a faca em seu braço. Keith deixou a faca cair, e caiu logo em seguida no chão gritando. Troy também tentou atacá-lo, mas Jeff nem precisou da faca, socou Troy diretamente no estômago, e Troy caiu de joelhos, e quando caiu, vomitou todo o chão. Liu não conseguiu fazer nada, além de olhar admiradamente para seu irmão.
“Jeff, como você.. ?” Isso foi tudo que disse. Eles viram o ônibus vindo, e sabiam que seriam culpados por tudo aquilo. Então, começaram a correr o mais rápido que puderam.

Enquanto corriam, olharam pra trás e viram o motorista do ônibus correndo para Randy e os outros. Eles correram até a escola, sem se atrever a contar qualquer coisa sobre aquilo. Apenas se sentaram e assistiram as aulas. Liu achava que tinha sido apenas seu irmão batendo em algumas crianças, mas Jeff sabia que era algo a mais. E era algo, algo assustador. Quando tinha aquele sentimento e via o quão poderoso era, a única coisa que desejava era machucar alguém. Ele não gostava como isso soava, mas não conseguia deter-se de se sentir feliz. Sentiu o sentimento estranho sumindo e não voltou pelo  resto do dia na escola. Mesmo quando caminhava para casa devido à coisa toda, perto do ponto de ônibus e como agora provavelmente não pegaria mais o ônibus, sentiu-se feliz. Quando voltaram pra casa, seus pais perguntaram como tinha sido o dia deles, e ele disse com uma voz meio sinistra “Foi um ótimo dia”.

Na manhã seguinte, ouviu alguém batendo na porta da frente. Desceu as escadas e encontrou dois policiais na porta, com sua mãe olhando pra ele muito zangada.
“Jeff, esses policiais estão me dizendo que você atacou três crianças. E que não foi uma briga normal, que eles foram esfaqueados. Esfaqueados, filho!” Jeff olhou para o chão, mostrando para sua mãe que era verdade.

“Mãe, eles tinham facas e apontaram para Liu e para mim.”

“Filho,” disse um dos policiais, “Nós encontramos três crianças, duas esfaqueadas, outra com uma contusão no estômago e temos testemunhas de que você estava na cena. Agora, o que você tem para nos contar?” Jeff sabia que era inútil. Poderia dizer que ele e Liu tinham sido atacados, mas não havia provas de que não tinham sido eles que atacaram primeiro, não poderiam dizer que não estavam fugindo, porque verdade seja dita, estavam. Então Jeff e Liu não poderiam defender-se.

“Filho, chame seu irmão.” Jeff não poderia fazer isso, sabendo que só ele tinha batido nos garotos.
“Senhor, fui eu. Eu quem bati nos garotos. Liu tentou me segurar, mas não conseguiu me parar.” O policial olhou para seu parceiro e os dois acenaram com a cabeça.
“Olha garoto, isso será um ano no Centro de Detenção Juvenil…”
“Espere!” falou Liu. Todos olharam para o topo da escada, para vê-lo segurando uma faca. Os policiais pegaram suas armas e apontaram para Liu.
“Fui eu, eu bati naqueles punkzinhos. Tenho as marcas pra provar.” Ele levantou as mangas para revelar cortes e contusões, como se estivesse em uma luta.
“Filho, coloque a faca no chão,” disse o policial. Liu afrouxou os dedos e deixou-a cair no chão. Colocou as mãos para cima e andou até os policiais.

“Não Liu! Fui eu, eu que fiz isso!” Jeff falou, com lágrimas escorrendo pelo seu rosto.
“Ah, pobre irmãozinho, tentando pegar a culpa pelo que eu fiz. Bem, me levem embora.” O policial levou Liu até a viatura.
“Liu, fale pra eles que fui eu! Fale! Fui eu quem bateu naqueles garotos!” A mãe de Jeff colocou a mão no ombro dele.
“Por favor, Jeff, você não tem que mentir. Nós sabemos que foi Liu, você não pode impedir. Não faça isso ser mais difícil que já está sendo.” Jeff ficou olhando sem poder fazer nada, enquanto o carro saía velozmente com Liu dentro. Alguns minutos depois, o pai deles estacionou na frente de casa, e vendo o rosto de Jeff, sabia que algo estava errado.
“Filho, o que houve?” Jeff não podia responder. Suas cordas vocais estavam tensas de tanto chorar. Em vez disso, a mãe de Jeff andou até seu pai para dar a má notícia à ele, enquanto Jeff chorava na garagem.

Depois de uma hora, Jeff voltou para casa, viu que seus pais estavam ambos chocados, tristes e decepcionados. Ele não podia olhar para eles, não podia ver que eles achavam que a culpa era de Liu. Foi dormir, tentando fazer com que a coisa toda saísse de sua mente. Dois dias se passaram, sem notícias de Liu da prisão. Não havia amigos para sair. Nada além de tristeza e culpa. Isso até sábado, quando Jeff foi acordado por sua mãe, com um rosto feliz.

“É hoje, Jeff.”  disse enquanto abriu as cortinas e deixando uma inundação de luz no quarto de Jeff.
“O que é hoje?” Jeff perguntou, ainda meio dormindo.
“Ora, é a festa de Billy.” Jeff estava agora totalmente desperto.
“Mãe, você está brincando, né? Você não espera que eu vá para a festa de alguma criança depois…” Houve uma longa pausa.
“Jeff, nós dois sabemos o que aconteceu, acho que esta festa pode ser a coisa que vai iluminar os dias passados. Agora, vá se vestir.”

A mãe de Jeff saiu do quarto e foi se preparar. Jeff lutou para se levantar.

Pegou uma camisa qualquer, uma calça jeans e desceu escadas. Viu o pai e a mãe, bem vestidos, sua mãe em um vestido e seu pai em um terno. E pensou: “por que eles sempre usam essas roupas extravagantes para uma festa de criança?”

“Filho, isso é tudo que você vai vestir?” disse a mãe de Jeff.
“Melhor do que usar algo exagerado.”, disse. Sua mãe escondeu a vontade de gritar e escondeu-a com um sorriso.
“Mas Jeff, você poderia se vestir melhor, se quiser causar uma boa impressão”, disse o pai. Jeff grunhiu e voltou para seu quarto.
“Eu não tenho roupas extravagantes!” ele gritou ao subir as escadas.
“Basta pegar alguma coisa.” disse sua mãe, olhou ao redor em seu armário para o que chamava de fantasia. Encontrou um par de calças pretas, que tinha para ocasiões especiais, e uma camiseta, não conseguia encontrar uma camisa para sair. Olhou em volta e só encontra camisas listradas e padronizadas. Nenhuma que combinasse com a calça. Finalmente, encontrou um moletom branco, jogado em uma cadeira e vestiu.

“Você vai assim?” ambos disseram. Sua mãe olhou para o relógio. “Oooh, não há tempo para mudar. Vamos embora.”, disse enquanto puxava Jeff e seu pai para fora.

Atravessaram a rua até a casa de Bárbara e Billy. Bateram na porta e encontraram Bárbara que, assim como seus pais, estava extravagantemente vestida. Enquanto eles caminhavam para dentro da casa, Jeff só via adultos, não crianças.
“As crianças estão lá fora, no quintal. Jeff, que tal você ir conhecer as crianças?” disse Bárbara.
Jeff saiu para o jardim que estava cheio de crianças.elas estavam correndo em trajes estranhos de vaqueiros e atirando um no outro com armas de plástico. De repente, um garoto veio até ele e lhe entregou uma arma de brinquedo e um chapéu.

“Hey. Quer brincar?”, disse.
“Aah, não mesmo, pirralho. Eu sou muito velho para essas coisas.” O garoto olhou para ele com aquela cara de cachorro pidão.
“Po-favô?” disse o menino. “Tudo bem”, disse Jeff. E colocou o chapéu e começou a fingir atirar nas crianças. A princípio, pensou que era uma ideia totalmente ridícula, mas depois começou a realmente se divertir. Pode não ter sido super legal, mas foi a primeira vez que havia feito algo que tirou seus pensamentos de Liu.

Assim, brincava com as crianças por um tempo, até que ouviu um barulho. Um barulho estranho de rolamento.Então algo bate nele. Randy, Troy, e Keith pulando a cerca assim como seus skates. Jeff deixou cair a arma falsa e arrancou o chapéu. Randy olhou para Jeff com um ódio ardente.

“Olá? Jeff?”, disse. “Nós temos alguns negócios inacabados”. Jeff viu seu nariz machucado. “Eu acho que estamos quites. Eu te dei uma surra e você enviou o Liu para o centro de detenção.” Jeff falou enraivecido.
Randy tinha fúria nos olhos. “Oh não, eu não jogo para empatar, e sim para ganhar. Você pode ter acabado com a gente no outro dia, mas não hoje.” Quando Randy falou, Jeff correu e Randy foi atrás dele. Ambos caíram no chão. Randy socou o nariz de Jeff, e Jeff agarrou-o pelas orelhas e deu uma cabeçada nele. Jeff empurrou Randy pra longe e ambos se levantaram. As crianças estavam gritando e os pais correndo para fora da casa. Troy e Keith puxaram armas de seus bolsos.
“Ninguém se mexe ou tripas vão voar!” eles disseram. Randy puxou uma faca e apunhalou o ombro de Jeff.

Jeff gritou e caiu de joelhos. Randy começa a chutá-lo no rosto. Depois de três chutes, Jeff pega o pé de Randy e torce-o, fazendo com que Randy caia no chão. Jeff se levantou e correu em direção a porta dos fundos. Porém, Troy agarrou-o.
“Precisa de ajuda?” Ele pegou Jeff pelo colarinho e jogou-o de volta pro pátio através da porta. Enquanto Jeff tenta ficar de pé ele é chutado para o chão novamente. Randy começa a chutar repetidamente Jeff, até que ele começa a tossir sangue.
“Vamos Jeff, lute comigo!” Ele pega Jeff e atira-o para a cozinha. Randy vê uma garrafa de vodka em cima do balcão e esmaga o vidro sobre a cabeça de Jeff. “Lute!” Ele joga Jeff de volta para a sala de estar.
“Vamos Jeff, olhe para mim!” Jeff olha para cima, o rosto cheio de sangue. “Eu sou quem mandou seu irmão pro centro de detenção! E agora você só vai só sentar ai e deixá-lo apodrecer lá por um ano inteiro! Você deveria se envergonhar!” Jeff começa a se levantar.

“Ah, finalmente! Levante e lute!” Jeff agora está de pé, sangue e vodka no rosto. Mais uma vez ele fica com aquela sensação estranha, aquela que ele já não sentia há algum tempo. “Finalmente. Ele está de pé!” Randy diz enquanto corre em direção a Jeff. É quando acontece. Algo dentro de Jeff se encaixa. Seu psicológico é destruído, todo o pensamento racional se foi, tudo o que ele pode fazer, é matar. Ele pega Randy derruba-o ao chão. Ele fica em cima dele e lhe dá um soco direto no peito onde fica o coração. O soco faz com que o coração de Randy pare. Enquanto Randy suspira. Jeff golpeia-o. Soco após soco, o sangue jorra do corpo de Randy, até que ele dá um último suspiro e morre.

Todo mundo está olhando para Jeff agora. Os pais, as crianças chorando, até Troy e Keith. Apesar de estarem assombrados, Troy e Keith apontam suas armas para Jeff. Jeff vê as armas apontadas para ele e corre para as escadas. Enquanto corre, Troy e Keith disparam fogo contra ele, todos os tiros perdido. Jeff sobe as escadas. Ele ouve Troy e Keith seguindo-o. Enquanto disparam suas últimas balas, Jeff entra no banheiro, pega o toalheiro e arranca da parede. Troy e Keith correm para o banheiro com as facas em punho preparadas.

Troy move sua faca em direção a Jeff, que se afasta e bate com o toalheiro no rosto de Troy. Troy cai duro e agora tudo o que resta é Keith. Ele é mais ágil que Troy, e desvia quando Jeff tentava acerta-lo com o toalheiro. Ele larga a faca e pega Jeff pelo pescoço, empurrando-o contra a parede. Uma coisa como água sanitária que estava na prateleira caiu em cima dos dois. Ambos sentem a pele queimar e começaram a gritar. Jeff enxugou os olhos da melhor forma que pôde, e puxou o toalheiro, acertando direto na a cabeça de Keith. E antes que Keith sangrasse até a morte, deixou escapar um sorriso sinistro.
“O que há de tão engraçado?” Jeff perguntou. Keith pegou um isqueiro e ligou-o. “O que é engraçado?”, disse, “é que você está coberto de água sanitária e álcool.” Jeff arregalou os olhos ao ver Keith jogando o isqueiro nele. Assim que o isqueiro aceso fez contato com ele, as chamas iniciaram. Enquanto o álcool o queimava, a água sanitária branqueava sua pele. Jeff gritava terrivelmente enquanto ardia em fogo. Ele tentou rolar para fora do fogo, mas não adiantava, o álcool tinha feito dele um inferno ambulante. Ele correu pelo corredor, e caiu das escadas. Todos começaram a gritar quando viram Jeff, agora uma tocha-humana, cair no chão, quase morto. A última coisa que Jeff viu foi sua mãe e os outros pais que tentavam apagar as chamas. Foi quando ele desmaiou.

Quando Jeff acordou tinha um molde de gesso envolvido em torno de seu rosto. Ele não conseguia ver nada, mas sentiu um molde em seu ombro, e pontos por todo seu corpo. Tentou se levantar, mas ele percebeu que havia alguns tubos em seu braço, e quando ele tentou levantar-se ele caiu, e uma enfermeira correu para ajudá-lo.
“Eu não acho que você pode sair da cama ainda.” ela disse, enquanto colocava-o de volta em sua cama e reinserido o cateter em seu braço. Jeff sentou-se ali, sem-nenhuma visão, nenhuma ideia do que estava ao seu redor. Finalmente, depois de horas, ele ouviu sua mãe.
“Querido, você está bem?”, perguntou ela. Jeff não poderia responder embora,pois seu rosto estava coberto por gesso. “Oh querido, eu tenho grande notícia. Depois que todas as testemunhas disseram à polícia que Randy tinha atacado você, eles decidiram soltar o Liu.”
Isso fez com que Jeff quase pulasse, parando, lembrando-se do tubo sair do seu braço. “Ele estará fora amanhã, e então você dois poderão estar juntos de novo”. A mãe do Jeff abraça-o e se despede.

As semanas seguintes foram formadas apenas onde Jeff era visitado pela sua família. Até o dia onde os seus curativos deveriam ser retiradas. Sua família estava lá para vê-lo, como estaria agora sua aparência. Quando os médicos desembrulharam as ataduras do rosto do Jeff todos estavam na ponta das cadeiras. Eles esperaram até o último curativo sobre o rosto de Jeff serem removidos.
“Vamos esperar o melhor,” disse o médico. Ele rapidamente puxa o último pano, deixando agora o rosto de Jeff amostra.
A mãe de Jeff grita ao ver seu rosto, Liu e o pai de Jeff olham horrorizados para ele.
“O quê? O que aconteceu com meu rosto?” Jeff disse. Ele se levanta rapidamente, ignorando a tontura, e corre para o banheiro. Ele olhou no espelho e viu a causa da aflição de todos. Sua cara. Era… Era simplesmente horrível. Seus lábios foram queimados a um profundo tom de vermelho. Seu rosto se transformou em uma cor branca pura, e seu cabelo chamuscaram de marrom a preto. Ele lentamente colocou a mão em seu rosto. Era como se encostasse em couro agora. Ele olhou de volta para sua família depois de volta para o espelho.
“Jeff”, disse Liu.”Não é assim tão ruim….”

“Não é tão ruim!?”, disse Jeff, “é perfeito!” Sua família toda ficou surpreendida. Jeff começou a rir incontrolavelmente seus pais percebendo que seu olho esquerdo e a mão tremiam.
“Umm… Jeff, você está bem?”
“Bem? Eu nunca me senti mais feliz! Ha ha ha ha ha haaaaaa, olhe para mim. Esse cara caí perfeitamente comigo!” Ele não conseguia parar de rir. Ele acariciou seu rosto sentindo-o. Olhando no espelho. O que causou isso? Bem, você deve se lembrar que quando Jeff estava lutando Randy algo em sua mente, sua sanidade, estalou. E desta vez tinha sido permanente. Agora ele foi deixado como uma máquina descontrolada de matar, e seus pais não tinham noção disso.
“Doutor”, disse a mãe de Jeff, “Meu filho…é, você sabe.. Está bem? Na cabeça?”
“Ah sim, este comportamento é típico para os pacientes que tomam muitas grandes quantidades de analgésicos. Se seu comportamento não mudar em poucas semanas, traga-o de volta aqui, e nós vamos dar-lhe um teste psicológico.”
“Ah,sim. Obrigada doutor.” A mãe de Jeff até ele. “Jeff, querido. É hora de ir.”
Jeff olha de longe o espelho, seu rosto ainda formando um sorriso louco. “Tudo bem, mamãe. Ha ha haaaaaahahaaaaa!” sua mãe segurou-o pelos ombros e o levou para pegar suas roupas.
“Isto é o que veio”, disse a moça no balcão. A mãe de Jeff olhou para baixo para ver as calças pretas e o moletom branco seu filho usara no dia da festa. Agora eles estavam limpos do sangue e costuradas. A mãe de Jeff levou-o para seu quarto e fez com que ele colocasse sua roupa. Então eles deixaram, não sabendo que este era seu último dia de vida.

Mais tarde naquela noite, a mãe de Jeff acordou com um som vindo do banheiro. Soou como se alguém estivesse chorando. Ela lentamente caminhou para ver o que era. Quando ela olhou para o banheiro ela viu uma visão horrenda. Jeff tinha pego uma faca e esculpido um sorriso em seu rosto.
“Jeff, o que você está fazendo?”, perguntou sua mãe. Jeff olhou para eles. “Eu não conseguia me manter sorrindo mamãe. Doeu depois de algum tempo. Agora, eu posso sorrir para sempre.” A Mãe de Jeff percebeu seus olhos, anelados em preto. “Jeff, os seus olhos!” Os seus olhos aparentemente nunca fechavam.

“Eu não podia ver meu rosto. Eu comecei a ficar cansado e meus olhos começaram a fechar. Eu queimei as pálpebras para então me ver pra sempre; este meu novo rosto”. A mãe do Jeff lentamente começou a se afastar, vendo que seu filho estava totalmente louco. “O que há de errado mamãe? Eu não sou bonito?”
“Sim filho,” ela disse, “Sim, você é. Lindo… Deixe eu ir chamar o Papai, para que ele possa ver seu lindo rosto.” Ela correu para o quarto e sacudiu o pai de Jeff do seu sono. “Querido, pegue a arma nós…” Ela parou quando viu Jeff na porta, segurando uma faca.
“Mamãe, você mentiu.” Foi a última coisa que os dois ouviram enquanto Jeff corria na direção deles com a faca, esfaqueando ambos.
Seu irmão Liu acordou, assustado com algum ruído. Ele não ouviu mais nada, então ele apenas fechou os olhos e tentou voltar a dormir. Enquanto ele estava na fronteira do sono, ele teve a sensação estranha de que alguém o estava observando.
Ele olhou para cima, antes que a mão de Jeff cobrisse sua a boca. Lentamente, ele ergueu a faca pronta para mergulhá-la em Liu. Liu debateu-se tentando escapar de Jeff.

”Shhhhhhh”, Jeff disse: “Vá dormir.”

Notícias: A Misteriosa Boneca da Singapura

Em uma rua movimentada, em Cingapura, os moradores se depararam com uma pequena boneca encostada em uma árvore. Parecia antiga e seus olhos estavam vendados, com inscritos estranhos na venda. Não havia ninguém por perto para reclamar a boneca. Depois de investigar a efígie e as palavras escritas sobre ao pano, ficou claro que este não era um objeto a ser retornado aos achados e perdidos.

De acordo com a pessoa que postou as imagens on-line:

"A boneca foi encontrada ao lado de uma rua movimentada, em Cingapura. A palavra árabe sobre o pano foi traduzido como 'Bismillah'." (Especulam que seja uma armadilha, um relicário, para manter o Jinn (Jinn=gênio) ou uma maldição dentro do objeto, impedindo de sair ou de seguir o amo de volta para casa. Outros especulam que seja um produto de magia negra.)


Essa parte é bem parecida com a história da caixa Dibbuk, que virou até filme.O filme se chama "Possessão" que você provavelmente já deve ter assistido, assista o trailer ao lado.

Se não assistiu ao filme, Clique aqui para assistir

E que por sinal é muito bom!

Bom, voltando ao assunto, histórias no Twitter revelaram que a boneca estaria possuída e se deslocou por sua própria vontade, enquanto o proprietário original não estava em casa. Ela teria sido obrigada a ter os olhos vendados e deixada longe de casa para que não o seguisse de volta.

Alguns dizem que a boneca poderia ser ouvida falando e quando deixada sozinha em uma sala, teria sido encontrada com a cabeça voltada em uma direção diferente. Pessoas a teriam ouvido falar no idioma malaio e sua voz teria soado como a de uma mulher adulta.

Ela tinha os olhos cobertos...
O proprietário original teria descoberto que a única maneira de se livrar dela e ter certeza de que não iria voltar, era cobrir seus olhos. Há rumores de que a maldição passou para a outra pessoa que a encontrou e desamarrou o pano sem saber.

A boneca está desaparecida desde que foi descoberta.

No mesmo dia em que os habitantes locais a encontraram, houve um suicídio (um cara foi encontrado pendurado ao lado de um bloco de apartamentos) e houve um assassinato, o que poderia ser apenas coincidência.

Confiar em bonecas é sempre uma má idéia. É impossível saber se afinal de contas, a atividade dessa boneca foi verdade e se as mortes foram apenas coincidência, no entanto, esta história pode ter ficado pior justamente por isso. Quem tem bonecas em seu quarto, talvez queira guardá-las no armário esta noite...

O aspecto da boneca sob a venda era ainda mais assustadora..
Foi assim que a boneca foi encontrada, só, ao lado de uma árvore.

Fonte:Assombrado.com.br

quinta-feira, 25 de dezembro de 2014

Estudo sobre Anjos (Angelologia)

Angelologia ou angeologia é um ramo da teologia que estuda os anjos. Como os Pais da Igreja (com exceção de Orígenes de Alexandria) não demonstravam interesse especial pela natureza dos anjos, pode-se dizer que as bases das doutrinas angelológicas ocidentais foram formuladas por Santo Agostinho no século IV d.C.

Segundo o pensador cristão, os anjos teriam uma natureza puramente espiritual e livre. Comentando o gênesis, Agostinho definiu as funções destes seres celestes, que seriam responsáveis pela glorificação de Deus e pela transmissão da vontade divina. De acordo com a doutrina angelológica agostiniana, os anjos estariam voltados tanto para o mundo espiritual quanto para o mundo visível, no qual interviriam com certa frequência. Para Agostinho, os homens e os anjos tinham semelhanças notáveis, tendo ambos sido criados à imagem de Deus. Ademais, ambos seriam criaturas inteligentes.

Mais tarde, Gregório Magno acrescentou algumas noções angelológicas ao pensamento agostiniano. Segundo ele, o homem teria como função ocupar no Céu os lugares abandonados por anjos caídos. Gregório Magno também foi responsável por introduzir no Ocidente a lista dos nove coros celeste (serafins, querubins e tronos, dominações, potestades e virtudes, principados, arcanjos e anjos). No começo do século IX d.C., o texto "A Hierarquia Celeste", atribuído a Dioniso, o Areopagita, consolidou a noção de hierarquia angelical.

No século XI, o pensamento teológico sobre os anjos sofreu mudanças. Santo Anselmo rejeitou as relações de causalidade entre a queda dos anjos e a criação de Adão. A teologia de São Bernardo conferiu aos anjos um papel essencial na ascensão mística, uma vez que esses seres celestes seriam responsáveis por preparar a alma para a visão de Deus. Nessa época, emerge a figura do anjo da guarda individual.

No século XV, a devoção aos anjos da guarda individuais se torna regra, e a teologia passa a se ocupar desse aspecto da essência angelical. A teologia dos anjos sofre importantes mudanças e é retomada por pensadores como Vicente Ferrer, João Gerson e Ludolfo da Saxônia.

Hoje, as diferentes denominações tem diferentes tratamentos e níveis de atenção dados a doutrina. Enquanto algumas igrejas os reverenciam e os admiram, outras evitam o tópico, associando-os a idolatria e desvio de foco de atenção, mentiras, falsos sinais, e desordem de culto.

Dentre os anjos, normalmente são classificados como bons ou maus, fiéis ou rebeldes. Os últimos, também chamados de anjos caídos, e de demônios, são extremamente mal vistos na maioria das denominações, postos como inimigos de Deus e do seu povo.

Os anjos de nomes conhecidos na bíblia incluem Miguel, Rafael, Gabriel e Lúcifer.

A teologia pentecostal de algumas igrejas tem classificado muitas vezes anjos como seres sem sentimento, ou livre arbítrio, como já tendo-o usado e agora não podendo tomar mais decisões próprias, sendo os fiéis principalmente mensageiros, e que não entram em contacto com o ser humano, raras exceções. O desejo de salvar anjos caídos teve pouco estudo até hoje, sendo um dos que creram nessa hipótese Orígenes. Atualmente, há poucos pastores que concordam com a possibilidade de conversão de anjos caídos. A "Teoria da Salvação Total", recentemente proposta por um estudante de teologia, é uma nova tentativa de converter esse tipo de criatura, que estaria, segundo a bíblia, já condenado.

Lista de demônios

Esta é uma lista de demônios, incluindo ambos demônios específicos (ex. Satã) e espécies de demônios (ex. súcubo), embora em alguns casos, um deus ou uma deusa de uma outra religião possa ser considerado um demônio em uma outra religião.

A

Abaddon (demonologia cristã)
Abalam(demonologia cristã)
Abezethibou (Testamento de Salomão)
Abraxas/Abracas (Gnosticismo)
Abyzou (mitologia judaica)
Adramelech (mitologia assíria, demonologia cristã)
Aesma Daeva (zoroastrismo)
Agaliarept (mitologia judaica)
Agrat bat Mahlat (mitologia judaica)
Agares (demonologia cristã)
Agiel(mitologia judaica)
Ahriman/Angra Mainyu (zoroastrismo)
Aim/Haborym(demonologia cristã, Ars Goetia)
Aka Manah/Akem Manah/Akoman/Akvan (zoroastrismo)
Ala(Mitologia eslava)
Alal (mitologia caldeia)
Alastor (demonologia cristã)
Alloces/Allocer (demonologia cristã)
Allu (mitologia acadiana)
Amaymon (demonologia cristã)
Amdusias (demonologia cristã, Ars Goetia)
Amy/Amousias(demonologia cristã)
Anamelech (mitologia assíria)
Andhaka (Mitologia hindu)
Andras (demonologia cristã, Ars Goetia)
Andrealphus (demonologia cristã, Ars Goetia)
Andromalius (demonologia cristã, Ars Goetia)
Anticristo(demonologia cristã)
Armaros (mitologia judaica)
Aariel (demonologia cristã, Ars Theurgia)
Arconte (gnosticismo)
Asag/Asakku (demonologia suméria)
Asakku (mitologia babilônica)
Asb'el (mitologia judaica)
Asmodeus
Astaroth
Asura (mitologia hindu)
Azazel / Azaz'el (mitologia judaica)
Azi Dahaka/Dahak (zoroastrismo)

B

Baal/Bael (demonologia cristã)
Balam (demonologia cristã)
Barão (demonologia católica)1
Balberith (demonologia judaica)
Bali Raj (mitologia hindu)
Banshee (mitologia irlandesa)
Baphomet (folclore cristão)
Barbas (demonologia cristã)
Barbatos (demonologia cristã)
Bathin/Mathim/Bathym/Marthim(demonologia cristã)
Beball (demonologia cristã)
Beelzebub (demonologia judaica, demonologia cristã)
Behemoth (demonologia judaica)
Belial (demonologia judaica, demonologia cristã)
Beleth (demonologia cristã)
Belphegor(demonologia cristã)
Berith/Beherit(mitologia fenícia, demonologia cristã)
Bhoot/Bhūta (Sanskrit)
Bifrons (demonologia cristã)
Boruta (demonologia eslava)
Botis (demonologia cristã)
Buer(demonologia cristã)
Bukavac (demonologia eslava)
Bune (mitologia cristã)
Buta Kala (mitologia indonésia)
Bushyasta (zoroastrismo)

C

Cain (demonologia cristã)
Carabia / Decarabia (demonologia cristã)
Carmelo (demonologia cristã)
Capeta
Cramunhão
Charún (mitologia etrusca)
Chemosh (moabita)
Choronzon(Thelema)
Cimejes / Kimaris / Cimeries(demonologia cristã)
Corson (demonologia cristã)
Crocell / Procell (demonologia cristã)
Culsu (mitologia etrusca)2
Cérbero

D

Daeva (demonologia zoroastra)
Dagon (mitologia semita)3
Dajjal (demonologia islâmica)4
Dantalion (demonologia cristã)5
Danjal (mitologia judaica)
Davy Jones (folclore nâutico)6
Decarabia (demonologia cristã)
Demiurgo (Gnosticismo)
Demogorgon (demonologia cristã)5
Diabo (demonologia cristã)
Drekavac (mitologia eslava)

E

Eblis (ou Iblis) (demonologia islâmica)
Eligos (demonologia cristã)
Eisheth (demonologia judaica)

F

Focalor (demonologia cristã)
Foras/Forcas/Forras/ (demonologia cristã)
Forneus (demonologia cristã)
Furcas/Forcas (demonologia cristã)
Furfur (demonologia cristã)

G

Gaap (demonologia cristã)
Gader'el (demonologia judaica)
Gaki (mitologia japonesa)
Gamigin (demonologia cristã)
Ghoul (Arabian and several other mythologies)
Glasya-Labolas/Caacrinolaas/Caassimolar/Classyalabolas/Glassia-labolis (demonologia cristã)
Górgona (mitologia grega)
Gremory/Gomory (demonologia cristã)
Grigori (demonologia judaica)
Gualichu (mitologia mapuche)
Guayota (Guanche)
Gusion/Gusoin/Gusoyn


H

Haagenti (demonologia cristã)
Halphas/Malthus (demonologia cristã)
Hantu Raya (mitologia indonésia)
Haures/Flauros/Flavros/Hauras/Havres (demonologia cristã)

I

Ifrit
Íncubo
Iblis
Imp
Ipos/Ipes (demonologia cristã)

J

Jinn (demonologia islâmica)
Jikininki (mitologia japonesa)

K

Kabandha/Kabhanda (Hinduismo)
Kali (Hinduismo)
Kasadya (demonologia judaica)
Kokabiel (demonologia judaica)
Kroni (demonologia Ayyavazhi)
Krampus (demonologia germânica cristã)

L

Lâmia
Legião (demonologia cristã)
Lechies (mitologia eslava)
Leyak (mitologia indonésia)
Lempo (mitologia finlandesa)
Leraje/Leraie (demonologia cristã)
Leviatã (demonologia judaica, demonologia cristã)
Lili/Lilin/Lilim (demonologia judaica)
Lilith (mitologia acádia, mitolofia suméria e folclore judaico)
Lúcifer (demonologia cristã)
Lucifuge Rofocale (demonologia cristã)

M

Malphas (demonologia cristã)
Mammon (demonologia cristã)
Mara (mitologia budista)
Maricha (mitologia hindu)7
Marax/Morax/Foraii (demonologia cristã)
Marchosias (demonologia cristã)
Masih ad-Dajjal/Ad-Dajjal/Dajjal (escatologia islâmica)8
Mastema (demonologia judaica)
Mephistopheles (folclore cristão, folclore alemão)
Merihem (demonologia cristã)
Moloch (demonologia cristã)
Murmur (demonologia cristã)
Morfeu (mitologia grega)

N

Naamah (demonologia judaica)
Naberius/Cerbere/Naberus (demonologia cristã)
Ninurta9
Namtar

O

Onoskelis
Orcus
Orias/Oriax (demonologia cristã)
Orobas (demonologia cristã)
Ose (demonologia cristã)
Ördög (mitologia húngara)
O Tokata

P

Paimon (demonologia cristã)
Pazuzu (demonologia babilônica)
Pelesit (mitologia indonésia)
Phenex (demonologia cristã)
Penemue (demonologia cristã e judaica)
Pithius (demonologia cristã)
Pocong (mitologia indonésia)
Pontianak
Pruflas (demonologia cristã)
Puloman (Hindu demonology)

R

Rahab (folclore judaico)
Raum (demonologia cristã)
Ronove (demonologia cristã)
Rusalka (mitologia eslava)
Rakshasa (hinduísmo)
Rangda (hinduísmo)
Ravan (hinduísmo)

S

Sabnock (demonologia cristã)
Saleos (demonologia cristã)
Salpsan (demonologia cristã) - filho de Satã, de acordo com Evangelho de Bartolomeu.
Samael (demonologia judaica)
Satã (ou Shaytan) (demonologia judaica, demonologia cristã, demonologia islâmica)
Seir (demonologia cristã)
Semyaz (demonologia judaica)
Shax/Chax (demonologia cristã)
Shedim (folclore judaico)
Sitri (demonologia cristã)
Sthenno (mitologia grega)
Stolas/Solas (demonologia cristã)
Suanggi
Súcubo (demonologia cristã, suméria)
Surgat (demonologia cristã)

T

Tannin (demonologia judaica)
Toyol

U

Ukobach (demonologia cristã)

V

Valac (demonologia cristã)
Valefar/Malaphar/Malephar (demonologia cristã)
Vapula (demonologia cristã)
Vassago (demonologia cristã)
Vepar (demonologia cristã)
Vine (demonologia cristã)

W

Wendigo (Algonquin)

X

Xaphan (demonologia cristã)
Xezbeth

Y

Yeqon
Yeter'el

Z

Zagan (demonologia cristã)
Zepar (demonologia cristã)
Ziminiar (demonologia cristã)

Estudo sobre demônios [Demônio]

Demónio (português europeu) ou demônio (português brasileiro) é, segundo o Cristianismo, um anjo que se rebelou contra Deus e que passou a lutar pela perdição da humanidade. Na antiguidade, contudo, o termo tinha outra conotação, referia-se a um gênio que inspirava os indivíduos tanto para o bem quanto para o mal.

Nos contextos judaico e islâmico, a ideia é diversa, até porque não se trata de um ente opositor ao Criador, mas de algumas criaturas a Ele subalterna. Na cércea do primeiro contexto, refere-se a um ser imperfeito que foi formado no sexto dia da Criação. Para o segundo, os demônios, ou jiin, são seres que coexistem com os seres humanos, dotados de livre-arbítrio, que são chefiados por Iblis.

ETIMOLOGIA
O termo «demônio» vem do grego δαιμόν (daimon), através do termo latino daemonium.

CRISTIANISMO
Na maioria das religiões cristãs, os demônios, ou espíritos imundos, são anjos caídos que foram expulsos do terceiro céu (a presença de Deus), conforme diz em (Apocalipse 12:7-9). O chefe dos demônios, Lúcifer, era um querubim da guarda ungido (Ezequiel 28 & Isaías 14:13-14), que ao desejar ser igual a Deus, foi expulso do Paraíso.

Porém, quando foi expulso do Céu, a Bíblia nos relata que Lúcifer (conhecido, depois da expulsão, como diabo e satanás, também referido em Apocalipse como dragão ou antiga serpente, fazendo uma referência ao Livro do Gênese) trouxe consigo um terço dos anjos de Deus (Apocalipse 12:4). Não encontra-se na Bíblia cristã qualquer referência ao quantitativo de anjos que acompanharam Lúcifer, mas o livro do Apocalipse diz que o número de anjos a serviço do Criador são "milhares de milhares e milhões de milhares" (Apocalipse 5:11), o que nos fornece uma breve ideia de que muitos anjos estão a serviço do querubim caído, o Satanás, ou Adversário.


Devido a vários motivos ou simplesmente por submissão religiosa a Satanás os demônios podem possuir alguém, assumindo inclusive o senhorio sobre o corpo desta pessoa, manipulando suas atitudes e palavras e influenciando fortemente os seus pensamentos. Para os cristãos, o único meio eficaz, utilizado pelos apóstolos, para falir a autoridade de um ou mais demônios sobre uma ou mais pessoas é o nome de Jesus Cristo, Filho de Deus, que segundo a crença cristã é o Nome sobre todo nome, inclusive dos demônios.

CRISTADELFIANOS
Para os Cristadelfianos, os demônios na Bíblia são os deuses dos pagãos, isto é, dos não cristãos. Segundo os Cristadelfianos, os antigos gregos acreditavam que os espíritos podiam possuir pessoas e que eram os espíritos dos falecidos que tinham subido ao nível de demônios (semideuses que traziam o bem ou o mal à humanidade). Quando alguém não entendia a causa de uma enfermidade, por não haver causa aparente ou por ser uma doença do foro psicológico, eram atribuídas a demônios. Os Cristadelfianos também não acreditam que os anjos possam pecar.

JUDAÍSMO
A tradição judaica cunhou a figura de demónio com significado totalmente diverso daquela corrente na tradição cristã. Para o primeiro, os demónios são seres meio-humano, meio-espírito, criados após o homem, podendo reproduzir-se e ser bons ou maus, mas de natureza incompleta, cujos atos tendem ao caos.